quinta-feira, julho 12, 2007

Comentários banais de um homem sem tempo - Mangá.

Acredito que 80 % dos amantes dos quadrinhos japoneses nunca leram um bom quadrinho americano, seja da época inicial do Homem-Aranha, histórias clássicas do Demolidor , publicações da DC, ou até mesmo - nesse caso uma comparação cruel - graphic novels como Watchmen e Sandman.

O Mangá atual segue um padrão que chamo de efeito rotativo.

Efeito esse que agiu contra os histórias americanas.

Ao ser criado, o Homem-Aranha - serve de exemplo por ser o mais pop - também teve seu rosto em camisetas, seu próprio desenho, bonecos, pirulitos, bonés, chinelos, e uma infinidade de mercadorias com seu nome, porém seu brilho inicial foi sendo apagado por outros personagens ou mudança de estilo nas histórias ou outro fator qualquer. Digamos que "morreu de velhice".

Li esse termo, "os quadrinhos americanos estão fadados a morrer de velhice", em um livro que mostra a trajetória do mangá. Pejorativo, obviamente, uma vez que defende as publicações do oriente.

Achei um boa frase, com algum sentido talvez, mas discordo. Os heróis ocidentais perderam parte da força que tinham comercialmente falando, o efeito nos jovens de hoje. Isso explica a fragmentação de algumas histórias em milhares de capítulos.

Por que os orientais não estão fadados à maldição da velhice?

Efeito rotativo:

Goku é o Naruto, que é o Kuabara, que é o Spike, que é o Kenshin; basicamente são criados sob o mesmo princípio: alguém tem um sonho, supera limites, o realiza e é o melhor do mundo: fim.

Lobo solitário não se encaixa no tipo de mangá que critico. Evangelion também é diferente, mas tem seu pezinho no clichê japonês.

Nenhum comentário: