sexta-feira, janeiro 26, 2007

Máquinas.

Diziam que pensamentos transformavam as situações e a rotina, para melhor ou pior, o pensamento era o fundamental ...

Ando na rua, qual seja a hora, sinto como se estivesse andando na madrugada. Não, a madrugada possui um clima agradável e uma sensação boa, não é tão quieta e vazia.

Máquinas trabalham sem parar, como que automaticamente. Fazem barulhos, queimam combustíveis, poluem o ambiente, poluem as mentes, soltam gases e mais gases.

O rádio toca a música, canta sozinho, sem ninguém para ouvir.

Estáticos, cumprindo suas funções pré-determinadas, os objetos eletrônicos fitam seus criadores sem expressões, naquele dia triste.

Todos esquecem dos risos e sentimentos bons que sentiram em suas festas, mesmo sendo falsos, eram sentimentos necessários. Não há mais pensamento, não há mais sentimento real, todos se preocupam despreocupadamente. Não sabemos mais com o quê ou para quê estamos trabalhando.O mais rico dos homens se lamenta por não ter nada, o mais pobre se lamenta por não conseguir nada. Todos com um mesmo fim olhando para o lado oposto.

As máquinas sem alma talvez se sentiriam felizes, se pudessem sentir e perceber que seus soberanos se rebaixaram à suas condições. Um mundo de máquinas sem alma.

... porém essa teoria foi quebrada a partir do momento em que pensamento se tornou sinônimo de capacidade produtiva e mecânica, científica e funcional.

Um comentário:

Anônimo disse...

boa crônica