Diziam que pensamentos transformavam as situações e a rotina, para melhor ou pior, o pensamento era o fundamental ...
Ando na rua, qual seja a hora, sinto como se estivesse andando na madrugada. Não, a madrugada possui um clima agradável e uma sensação boa, não é tão quieta e vazia.
Máquinas trabalham sem parar, como que automaticamente. Fazem barulhos, queimam combustíveis, poluem o ambiente, poluem as mentes, soltam gases e mais gases.
O rádio toca a música, canta sozinho, sem ninguém para ouvir.
Estáticos, cumprindo suas funções pré-determinadas, os objetos eletrônicos fitam seus criadores sem expressões, naquele dia triste.
Todos esquecem dos risos e sentimentos bons que sentiram em suas festas, mesmo sendo falsos, eram sentimentos necessários. Não há mais pensamento, não há mais sentimento real, todos se preocupam despreocupadamente. Não sabemos mais com o quê ou para quê estamos trabalhando.O mais rico dos homens se lamenta por não ter nada, o mais pobre se lamenta por não conseguir nada. Todos com um mesmo fim olhando para o lado oposto.
As máquinas sem alma talvez se sentiriam felizes, se pudessem sentir e perceber que seus soberanos se rebaixaram à suas condições. Um mundo de máquinas sem alma.
... porém essa teoria foi quebrada a partir do momento em que pensamento se tornou sinônimo de capacidade produtiva e mecânica, científica e funcional.
Um comentário:
boa crônica
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